Me desculpem a falta de linhas para poder me expressar completamente sobre os diversos assuntos que eu queria abordar. Apesar de eu escrever nesse blog, eu ainda sou um estudante, e também tenho que estudar para as provas! T>T
Bem, deixando a chateação de lado, hoje eu gostaria de falar sobre algo que está crescendo de forma absurda na indústria dos games...
A tecnologia!
Sim! A tecnologia! A que usamos no sensor de movimento do Wii-Remote ou no Sinaxis da Sony. A que usamos para poder usufruir de gráficos exuberantes ou físicas perfeitas. Ou a tecnologia que usaremos para ter total ausência de controle e jogar apenas usando o nosso próprio movimento.
Sim.
O Projeto Natal.
Não vou mentir. Quando me deram a notícia do projeto Natal, a primeira coisa que eu pensei foi "Maravilha. Eye Toy 2". Mas uma pesquisada na internet me desvendou um véu de preconceito e me mostrou aonde a tecnologia usada na indústria dos games está sendo direcionada. Se você acha que o Projeto Natal vai ser um fracasso, recomendo pesquisar na internet sobre ele.
Mas esse post não é apenas do Projeto Natal, apesar de ele possuir um papel importante aqui. É sobre o quão rapidamente a indústria de games está desenvolvendo tecnologias de interação.
Em 1978, era o Atari 2600 e sua forma inovadora de se jogar jogos em casa. Em 1996, foi a alavanca analógica do Nintendo 64. Em 2006, foi o sensor de movimento do Wii. E agora estamos falando de usar nossos próprios movimentos numa total ausência de controle para interagir com os jogos (Sonystas de plantão, por favor, não fiquem bravos. Ainda haverá a vez da Sony). Essa evolução foi baseada em acertos e erros, mas sempre andou a favor de uma interação mais eficaz com os jogos.
O Rumble Pak é um exemplo que se aperfeoçoou com os novos consoles a partir de sua invenção no Nintendo 64 (e seu acessório de um quilo e meio que pesava no controle...).
Uma tecnologia que foi primordial para os games foi o direcional analógico (leia-se: setinhas), usados pela primeira vez no nosso carinhosamente apelidade Nintendinho e em seu controle anatomicamente incorreto (haja calo no dedão de tanto pressionar aqueles botões...).
Nota-se aqui que a Nintendo teve grande papel nessas revoluções. Eu não sou nintendista; essa é a mais pura verdade. A Nintendo revolucionou SIM, e continuou sua aprimoração no sensor de movimento do controle do Wii. O que a Microsoft está fazendo agora é pegar a idéia que originou o controle do Wii-Remote (mega-boga interatividade) e aprimorar, a ponto de transgredir o eixo principal de jogabilidade que foi até agora seguido por todas as indústrias de games de todo o mundo: o controle.
Mas será mesmo que a Microsoft está certa? Será que o futuro dos Games está mesmo em video-games sem controle nenhum? Psicologicamente falando, as pessoas se sentem muito mais seguras jogando um game quando tem algo na mão ao que possam apertar e pressionar. É controle é como uma arma. Será que, sem controle nenhum, as pessoas não vão começar a se sentir desconfortáveis?
Ou será que nós vamos ser, no futuro, aqueles pais que gostam de jogar os jogos antigos porque não conseguem se adaptar a nova geração?
Novos gamers surgem a cada instante. E a primeira forma de tecnologia que eles aprendem são a que, provavelmente, mais os vai influenciar. Quando aprendemos e apreendemos uma forma de tecnologia, dificilmente vamos ceder para outra forma. O costume do ser humano é o de ficar estagnado em apenas uma forma enquanto está ainda lhe da prazer. Faz parte de todo ser humano essa façe preguiçosa...
Mas será que é justo NÓS, GAMERS, termos que NOS ADAPTAR aos JOGOS? A tecnologia cresce de uma forma absurda, e nós temos que conviver com isso. Mas e se a tecnologia não acompanhar o passo do ser humano? E se em dado momento tivermos que dar um passo maior que a perna para alcançar o nível que a tecnologia alcançou?
Não, eu não acho que a tecnologia vai criar robôs super-inteligentes que vão se voltar contra seus criadores. Mas eu acredito, e a história prova que é certo, que quando a tecnologia não acompanha o ser humano e vai mais além do que ele pode enxergar, há um longo período de estagnação em todas as formas de mídia relacionadas, até que aconteça uma nova revolução na mídia, para a nova forma ser aceita. Foi assim com as fotografias; Foi assim com o Cinema. É justamente esse perído de estagnação que me preocupa; Quando a tecnologia dos games ultrapassarem o véu de conceito que nós temos em nossas mentes, passaremos a enxerga-los com "preconceitos". Não sei como ou quando isso vai acontecer, mas tenho certeza que o grau de preconceito que já temos com o game hoje em dia, somado com o grau de preconceito que "ganharemos" dessa evolução adiantada, num vai deixar espaço para os games evoluirem em um possivelmente longo período de tempo.
Finalizando o post com uma frase incrivelmente simples porém muito eficaz em momentos de tensão:
"Se ficar o bicho come, se fugir o bicho pega.".
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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Não acho que a tecnologia chegue a um ponto em que olharemos para a "Caixa X 2Pi Radiano" e diremos "Lembra da época que jogávamos isso direto?" Ou seja, a "nova geração" de consoles não deve se tornar um dia o que hoje em dia é o NES, entende?
ResponderExcluirMas, consideremos que robôs super inteligentes gerados dos games conquistando o mundo seria mais do que supimpa.
O jeito com que voce abordou tudo foi genial pente... Mas repare que, desculpe, mas voce de fato é um nintendista. Eu sou um sonysta, enfim, resumindo, eu prefiro graficos à jogabilidade e voce jogabilidade à gráficos.
ResponderExcluirPra mim o velho design do controle que acompanha os consoles da SONY desde o PS1 nao vai mudar, e nao deveria. Eu prefiro muita mais ter a perfeicao de grafico de estourar a cabeca de alguem do que a perfeicao de atirar em patinhos, em relacao a jogabilidade(possível no Carnival Games, recomendo pra quem nunca jogou).
Agora, se a SONY se unir à NIntendo, nós nerds teremos orgasmos mútiplos, mas enquanto isso ainda nao acontece,a gente continua com a velha rixa SONY X NINTENDO.
Isso aí. =D